SÃO PAULO – Os contratos novos de locação residencial na capital paulista ficaram praticamente estabilizados em setembro de 2014. Em relação a agosto, os valores vigentes sofreram variação média de apenas -0,1%.

De acordo com dados do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), no período dos últimos 12 meses, o aumento acumulado atingiu 3,52%, percentual muito próximo ao do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), que está em 3,54%.

Para o diretor de locação da associação, Mark Turnbull, o aumento dos valores de locação vem apresentando redução desde o início do ano, reflexo das dificuldades que a economia brasileira atravessa.

Confira abaixo a evolução do valor médio de locação residencial em São Paulo:

Os imóveis de um dormitório foram os que tiveram elevações nas locações em setembro, de 0,5%, enquanto que os aluguéis das unidades de dois e três quartos tiveram quedas de -0,2% e -0,9%, respectivamente.

Já o tipo de garantia mais utilizado foi o fiador, que respondeu por quase metade das locações efetuadas (47,5%). Outra modalidade muito comum foi o depósito de até três meses de aluguel, que viabilizou cerca de um terço dos imóveis locados (32,5%), enquanto o seguro-fiança foi usado em aproximadamente um quinto (20%) dos contratos de locação realizados. 

As residências que foram escoadas mais facilmente foram as casas vagas, alugadas em um período médio entre 15 e 35 dias. Os apartamentos demoraram mais para fechar negócio, sendo que o IVL (Índice de Velocidade de Locação), que indica quantos dias leva até assinar o contrato de aluguel, variou de 21 a 43 dias.