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Em mercado em crise, Secovi vê ampliação do Minha Casa, Minha Vida como positiva

Publicado na Quinta, 18 de setembro de 2014, 17h36
Em mercado em crise, Secovi vê ampliação do Minha Casa, Minha Vida como positiva

A ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida, anunciada nesta quarta-feira, 17, pelo Ministério da Fazenda, foi considerada positiva pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), pois atendeu parte dos pleitos do setor de construção. No entanto, o sindicato defende que o programa se transforme em uma política permanente.

 

Para Flávio Prando, vice-presidente de Habitação Econômica do Secovi-SP, o programa precisa ser alçado à condição de Política Nacional de Habitação, cuja continuidade esteja assegurada independentemente de ideologias partidárias e transições de governos. O objetivo, segundo afirmou, é garantir perenidade e previsibilidade à atuação das empresas do setor e condições para arrefecer o déficit habitacional do País.

 

Em nota divulgada nesta quinta-feira, 18, o Secovi-SP mencionou que um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que até 2024 o Brasil necessitará de 15 milhões de moradias, sendo 11 milhões de unidades na faixa até cinco salários mínimos, que é abrangida pelos parâmetros do Minha Casa, Minha Vida. O montante equivale a uma demanda média de produção de 1,1 milhão de unidades por ano. Atualmente são produzidas 460 mil unidades por ano dentro do programa, segundo o sindicato.

 

Após encontro realizado nesta quarta, em Brasília, entre o Ministério da Fazenda e representantes da indústria da construção, foi anunciado o acréscimo de 350 mil unidades habitacionais à fase 2 do programa Minha Casa, Minha Vida. O Secovi destacou que este era um dos pleitos do setor imobiliário, de forma a evitar um momento de paralisação às empresas do segmento na transição do programa em 2015.

 

A prorrogação do Regime Especial de Tributação (RET) para o Minha Casa por mais quatro anos também foi anunciada no encontro. A medida visa reduzir de 6% para 1% os tributos sobre faturamento da construção de imóveis de até R$ 100 mil. Outra proposta do setor levada ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi a criação de uma faixa intermediária, para famílias com renda mensal entre R$ 1,3 mil e R$ 2,25 mil.

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