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Índice de confiança da construção cai 9,8%

Publicado na Quarta, 25 de junho de 2014, 13h34
Índice de confiança da construção cai 9,8%

O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 9,8% no trimestre terminado em junho ante igual período do ano passado, divulgou a instituição nesta quarta-feira, 25. O resultado mostra uma piora em relação a meses anteriores, já que, na mesma base de comparação trimestral, as variações haviam sido negativas em 8,7% em maio e em 5,9% em abril.

 

De acordo com a FGV, na análise trimestral, a evolução desfavorável do ICST confirma a tendência de desacelaração para o segundo semestre e foi mais influenciada pela piora das expectativas no setor. O Índice de Expectativas (IE) caiu 13,1%% em junho, depois de registrar retração de 11,4% em maio, na mesma base de comparação. Em termos mensais, o IE também apresentou piora ao passar de -13,4% em maio para -13,6% em junho.

 

Já a variação do Índice de Situação Atual (ISA) foi mais suave no período: de retração de 5,3% para queda de 5,7% na comparação interanual trimestral. Considerando a relação interanual mensal, o ISA apresentou melhora ao passar de -5,2% para -3,0% entre maio de junho.

 

Dos 11 segmentos pesquisados, dez registraram evolução desfavorável da confiança, considerando as leituras interanuais trimestrais entre maio e junho. Os destaques negativos foram os segmentos de Preparação do Terreno (de -5,2% para -9,3%) e Obras de Acabamento (de -5,5% para -9,0%).

 

A FGV também explicou que a piora relativa do ISA em junho foi influenciada pelo quesito satisfação das empresas com a situação atual dos negócios, que foi de -4,9% em maio para -5,3% em junho, na variação internanual trimestral. "Das 698 empresas consultadas, 21,4% avaliam a situação como boa no trimestre findo em junho de 2014, contra 25,5% no mesmo período do ano anterior; já 16,5% das empresas reportam como ruim (contra 14,7%, em junho de 2013)", diz a instituição.

 

Já o quesito que mede percepção das empresas quanto à demanda prevista para os próximos três meses foi o que exerceu maior influência negativa sobre o IE. A variação interanual trimestral passou de -11,1% para -13,7% na passagem de maio para junho. "A proporção de empresas que prevê aumento da demanda no trimestre findo em junho de 2014 é de 25,3%, contra 35,1% há um ano, enquanto a parcela das que preveem piora foi de 13,8%, contra 5,9%, em junho do ano anterior", afirma a FGV.

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