SÃO PAULO – O setor da construção civil é conhecido por oferecer profissionais que prestam serviços informais. No entanto, esse cenário está prestes a mudar, pois os trabalhadores da área estão se especializando para cargos como mestre de obras, instalador de alvenaria assentador e revestidor, eletricista instalador, entre outras funções.
O Instituto da Construção, uma franquia no segmento de educação e treinamento no setor da construção, conta com cerca de 1.500 pessoas, só na unidade do Campo Limpo, em São Paulo, interessadas nos cursos de capacitação. A expectativa é de que estejam formados até o final deste semestre 1.000 profissionais.
Os sócios da escola de Campo Limpo, que foi inaugurada em dezembro de 2012, Leandro Malluf e Felipe Pugliesi, já formaram 400 profissionais. “Temos muitas histórias de alunos que mudaram de vida após terem feito um curso e isso contribuiu também para a propaganda boca a boca. Muito mais que adquirir uma formação, as pessoas vem atrás de uma oportunidade para darem uma guinada em suas vidas.”
Segundo Maluff, metade das pessoas que procuram o Instituto da Construção trabalham na construção civil, mas almejam promoções. “Por exemplo, o pedreiro quer ser mestre de obras e assim ter um salário maior,” explica. “Já os outros 50% são pessoas de outras áreas, algumas completamente distintas da construção civil, que estão interessadas nos cursos porque o mercado paga muito bem. O salário de um mestre de obras pode chegar a R$ 12 mil,” completa.
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