SÃO PAULO – As casas em San Jose, na Califórnia, ultrapassaram o valor médio de US$ 1 milhão, de acordo com dados da Associação Nacional de Corretores do país (NAR). Trata-se de uma cidade do Vale do Silício - a terceira mais populosa do estado, atrás de Los Angeles e de San Diego, e décima mais populosa do país.
Embora a cidade seja um caso crítico, o resultado geral do país não é tão diferente assim. Os valores médios de imóveis nos Estados Unidos subiram em 83% das áreas cobertas pela pesquisa. Em média, a alta foi de 4,9% em relação ao ano passado, para US$ 240.700.
De acordo com o economista-chefe da NAR, Lawrence Yun, o aumento nos preços é um reflexo de fatores que incluem o ritmo lento com que novos empreendimentos vêm sendo construídos no país. A atividade de construção está, diz no relatório, “falha”.
Para o Business Insider, essa questão pode ser chamada de “nova crise imobiliária” e faz com que os compradores mais jovens, em busca do primeiro imóvel, fiquem fora do mercado. Os dados comprovam: o fornecimento de casas no mercado - tanto novas como já existentes - está bem abaixo da demanda.
"Muitas das listagens na maior parte do mercado - e especialmente aquelas em faixas de preços mais baixas - tiveram diversas ofertas e fecharam acordos rapidamente por conta de um fornecimento severamente inadequado", escreve Yun no relatório. Isso trouxe também uma queda no índice de poder de compra, como mostra o relatório.
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