Uma decisão do juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho, da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, definiu o valor da mansão do ex-dono do Banco Santos, Edemar Cid Ferreira, em R$ 116,5 milhões. Na prática, a decisão aprova a avaliação do imóvel, que inclui um cálculo do valor da construção e desconta as depreciações sofridas pelo imóvel ao longo do tempo. O imóvel tem quase 8 mil metros quadrados de área construída.
A mansão, famosa pela suntuosidade e por estar repleta de obras de arte, faz parte da massa falida do Banco Santos. Tanto os credores do banco quanto o ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira poderão apresentar recursos à sentença. Em valores da época da determinação da liquidação do banco, em 2005, o "rombo" nas contas da instituição era de R$ 2,2 bilhões.
O valor aplicado ao imóvel não inclui as obras de arte que expostas na mansão do ex-banqueiro, incluindo peças de Di Cavalcanti e Vik Muniz. O juiz determinou que casas de leilões internacionais, como Christie?s e Sotheby?s, fiquem responsáveis por avaliar as obras. Procurado ontem pelo Estado, o empresário Edemar Cid Ferreira disse que não iria se pronunciar sobre o assunto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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