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SP deve receber 1,1 milhão de metros quadrados em condomínios logísticos em 2015

Publicado na Sexta, 19 de dezembro de 2014, 15h45
SP deve receber 1,1 milhão de metros quadrados em condomínios logísticos em 2015

SÃO PAULO - O estado de São Paulo deve receber 1,1 milhão de metros quadrados em condomínios logísticos em 2015, um crescimento de 15,5% na entrega de novos empreendimentos em relação a 2014, segundo levantamento da Herzog Imóveis Industriais e Comerciais. O estudo abrange a cidade de São Paulo e regiões do interior localizadas num raio de até 150 km da capital, incluindo a Grande São Paulo.

De acordo com a Herzog, a taxa de vacância dos condomínios industriais e logísticos no recuou 2,1% no Estado, em relação a 2013, e encerrou o terceiro trimestre com 17,74%. A média de preços dos aluguéis ficou na faixa de R$ 23/m². “O valor de pedida dos aluguéis segue estável, porém a margem de negociação está agressiva, pois além de descontos, os ocupantes conseguem prazos extensos de carência nos contratos”, disse Simone Santos, diretora de serviços corporativos da Herzog.

Até o terceiro trimestre, a entrega de novos empreendimentos chegou a apenas 550 mil m². “Os cronogramas de muitas empresas sofreram alterações, em razão do desempenho da economia, porém há a expectativa de retomada em 2015, ainda que em um ritmo inferior ao verificado em anos anteriores”, explica Simone.

O Estado de São Paulo possui um estoque total de 6,973 milhões de metros quadrados de galpões em condomínios industriais e logísticos. Destes, 63,2% (4.406.000 m²) estão em cidades do interior, 27,4% (1.915.000 m²) na Grande São Paulo e apenas 9,3% (651.000 m²) na capital.

Interior
Segundo o levantamento da Herzog, as cidades do interior foram responsáveis por 85,6% do novo estoque recebido até o terceiro trimestre de 2014, com 471 mil m². Até o final do ano, a expectativa é que a região receba mais 192 mil m². Para 2015, o setor prevê uma redução de 5,7% na entrega de novos empreendimentos, que deverá totalizar 625 mil m².

Aproximadamente 50% do estoque total do interior foi entregue nos últimos quatro semestres, o que colaborou para a taxa de vacância atual de 22,39%. “Este número está bem acima do ideal para um mercado equilibrado, que deveria apresentar índices na casa dos 10%”, comenta a diretora da Herzog.

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