Quando você quer comprar uma passagem de avião não faz uma pesquisa em busca das menores tarifas? Esse mesmo comportamento precisa ter na hora de escolher o banco em que irá financiar o seu imóvel. O mercado trabalha com várias linhas de financiamento em função do valor do imóvel e da renda do interessado e as taxas e os juros variam entre elas. No Sistema Financeiro de Habitação, as taxas são menores. Para imóveis fora dele, elas costumam ser maiores.
Escolha final deve ser pelo CET
Os juros são importantes de analisar, mas a escolha final deve se dar pelo CET. Por exemplo, no cenário 1 de nosso teste (renda de R$ 4,5 mil e imóvel de R$ 150 mil), os juros de 8,85% ao ano + TR refletem um CET de 10,23% ao ano no Citibank. Veja que houve um acréscimo de 1,38 pontos percentuais - por isso, é importante observar o custo efetivo total e não apenas os juros.
Taxa balcão é maior
Na busca pela menor prestação, vale também aumentar o relacionamento com o banco em que irá financiar seu imóvel. A maioria das instituições oferece juros menores para quem tem conta salário ou possui cartão de crédito da mesma. Durante nosso teste, a diferença na parcela para quem tem relacionamento e para quem paga a taxa balcão no Banco do Brasil é R$ 84,91 na parcela. Aqui, a referência é o cenário 2 (renda de R$ 10 mil e imóvel de R$ 400, financiando 80% do valor). Enquanto no primeiro caso o CET é de 9,74%ao ano, na taxa balcão ele é de 9,93% ao ano.
Avaliamos oito bancos
Nosso teste completo de financiamento imobiliário você lê no número 52 da revista Dinheiro & Direitos. Para realiza-lo, coletamos informações entre maio e junho de 2014 junto às oito maiores instituições que trabalham com financiamento imobiliário no Brasil. As instituições avaliadas foram: Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Citibank, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú e Santander.
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