As simulações levaram em conta as duas modalidades de financiamento, o SFH (Sistema de Financiamento Habitacional) e o SFI (Sistema Financeiro Imobiliário), sendo a diferença entre elas o fato de que a primeira permite o uso de recursos da poupança e do FGTS, enquanto o segundo tem parâmetros estipulados pelos bancos.
A diferença entre as simulações é no valor do imóvel a ser financiado, que influencia na porcentagem do valor total que poderá ser financiada. Ele varia entre R$ 150 mil, R$ 400 mil e R$ 690 mil, no primeiro, segundo e terceiro cenário, respectivamente.
Como termo comparativo, a Proteste utilizou o CET (Custo Efetivo Total), que aponta qual o valor total que o consumidor pagará pelo crédito.
Confira a seguir os três cenários que a Proteste avaliou e quais os melhores financiamentos para cada um deles:
Cenário 1
O imóvel a ser financiado custa R$ 150 mil, valor que se enquadra nas condições especiais e no programa Minha Casa Minha Vida, da Caixa Econômica, que financia R$ 120 mil; o CET desta linha é de 7,71% ao ano. O Banco do Brasil também oferece, porém com CET de 7,92% ao ano.
Cenário 2
Aqui, a Caixa continua liderando com o melhor CET oferecido, de 11,02%, caso do financiamento para quem possui relacionamento e conta salário na instituição. O valor do imóvel é de R$ 400 mil, dos quais R$ 320 mil serão financiados.
Cenário 3
Por conta do valor do imóvel, de R$ 960 mil, já não é possível utilizar o SFH, oferecido pelo governo. Caso o cliente tenha relacionamento ou conta salário na Caixa, o banco continua como o melhor para obter um financiamento, com CET de 10,89%. As duas escolhas seguintes também são oferecidas pelo banco, para quem tem relacionamento com o banco e para quem não tem.
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